Esse final de semana teve muita coisa e quase nada. 1°, duas receitas... daqui ó. Uma de um café da manhã, com suco e sanduíche com os restos do suco. Suco de beterraba, cenoura e abacaxi, com o sumo que ficou eu fiz uma pasta com mel. Ricota moída com orégano e uma pitadinha de sal. Uma boa colher de requeijão no pão de soja, a pasta e o queijo dentro e. Pro forno com fios de mel por cima... Aquele pão partido no meio com o requeijão derretendo por cima daquela pasta avermelhada e o mel escorrendo por cima do pão... Bom dia, dia. Começou bem. Depois praia e dia de sol com Lalá. Depois uma massa que... não vou dar a receita assim. Ficou... Bom. Só comendo. Enfim. Essas foram as duas primeiras coisas boas. Duas receitas boas para os bons momentos. E dessa vez eu anotei. Pra fazer da primeira vez foi sem querer, mas da segunda não.
Sexta de manhã também foi legal. Fiz a feira de frutas e verduras da semana. Eu nunca tinha percebido a terapia que é escolher essas coisas. Primeiro que são todas quase iguais. Abacaxi. Como saber qual daqueles 247 é o melhor? Se acertar de primeira jogue na mega sena. Não perca tempo. O pior é que se perde. Quero ver quem não olha pelo menos 100 dos 247. Olha, olha sim... Tem umas coisas que são mais fáceis. As folhas também. As folhas são todas iguais. É uma loucura procurar defeito em folha. Quando chega na alface lisa você já consegue enxergar lactobacilos vivos onde não tem. E os cálculos? Mamão tem que ficar esse verde tal dia e esse depois, porque se não vai apodrecer e ninguém come. E a banana meio verde meio madura, porque também acontece a mesma coisa. E dá certo? Às vezes. Chute. O abacaxi tava bom. Eu senti uma energia boa vindo dele. Conversa. Era o mais bonitinho e eu trouxe. Me diverti. Aliviei as tensões. Foi bom. 40 minutos investidos na minha saúde.
Domingo foi dia da canastra. Fui almoçar com a vó. De lá, na saída, encontrei jogado na rua restos de aparelhos eletrodomésticos. De cara uma televisão olhou pra mim pedindo socorro. Eu já a coloquei no cantinho. Fiquei lá separando ferro com um senhor que tava levando para reciclagem e tive a idéia de montar algumas coisas com as carcaças das coisas. Pus dois microondas um sobre o outro, sobre os dois pus um aparelho de vídeo e a TV em cima. Uma estante com portas e tudo. No começo me agradou, mas eu tomei distancia, sentei no chão e fiquei reparando. Ná. Outra coisa. Peguei a parte de trás das televisões grandes. Coloquei juntas num canto pensando no que fazer e vi uma com a parte que deveria estar a tela toda no chão, como se tivesse de cara. Uma mesinha. Uma mesinha pra minha televisão. Coloquei todas as TVs no chão na mesma posição. Coloquei Florinda ( a televisão ) em cima de todas e escolhi a melhor. Trouxe pra casa. Florinda e sua mesinha. Outra coisa boa do final de semana. Ah, e a passagem pro banheiro. Das arábias. Made in FENEARTE. Ganhei.
E descobertas interessantes também. Descobri muito sobre mim. E descobri através de outros olhos. De tanto me olhar naquele espelho consegui ver meu reflexo. Essa foi a frase do final de semana. Mesmo vindo na segunda. Foi bem isso mesmo. É real isso. Essa realidade que me é mostrada sobre outra ótica a respeito do mesmo fato. Qual seria A verdade? Não tem. Eu descobri que só se é completo no outro. Quando a única voz que se escuta é a sua, essa é a única voz que se conhece. Eu prefiro ser eu com todas as minhas faces, conhecer o que tem de mim nos outros e o que tem dos outros em mim. E escutar uma voz indecente, atrevida, destemida e decidida falar de você é um dos melhores exercícios que se pode fazer numa tarde de domingo. Às vezes você não tem coragem de se assumir de determinadas maneiras. É muito mais fácil fingir que não se sabe de nada, não é?! Mesmo que nem sempre isso, exatamente, aconteça. Mas a história das óticas. Se essa pessoa viu esse mesmo fato dessa maneira. Quem disse que isso não aconteceu assim? De alguma maneira isso aconteceu, ela viu assim. Pra essa pessoa isso foi real dessa maneira. É interessante isso. Assumir também esses outros lados. Essas outras facetas que se tem sem se ter noção de que se tem. Inda tem o tal do instinto que não se sabe o que pode fazer. Agora. Daí a ser dissimulado, não. É um exagero nas histórias...
Fica ainda uma coisa boa. Tem uma coisa me dizendo que algo de muito bom acontecerá. Uma ansiedade, com uma angustia, com uma agonia, vontade de gritartirararoupaesaircorrendonarua. Mas como se pra comemorar uma boa notícia. Acho que é meu dinheiro que está acabando. Toda vez que eu vou ficando liso me vem uma esperança de que venha dinheiro de algum lugar. Trabalho meu Deus, trabaaalho. Vai ser artista. Trabalha porque gosta, mas recebe quando o povo quer. Por isso que esse povo assim é meio doido. Tem que fazer mil coisas pra se manter trabalhando. Mas como trabalha porque gosta, faz mil coisas pra se manter gostando. E sai fazendo tudo e gostando de tudo. E fica a mensagem. Gostem. O bom da vida é gostar.
Quem sou eu
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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