Quem sou eu
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Crer
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Caminhos.
domingo, 4 de outubro de 2009
Bom dia, domingo!
Lua cheia, sol, calor... depois de uma semana nebulosa até que já estava na hora de abrir o céu e chamar o verão com toda a força. Fazia tempo que eu não ficava tão tenso. E confuso? Cacete..! Mas, eu li num papelzinho daqueles biscoitinho chineses eu acho, que, a inspiração está na transpiração, ou "vem da", que seja. Talvez porque a força que produzimos pra tentar alcançar os objetivos esteja relacionada aos obstáculos que encontramos pra conseguir alcançá los. Independente de qual seja o objetivo, e de qual seja o resuntado final, quando se sua muito pra conseguir alguma coisa pode ter certeza que cada gota de suor quer dizer alguma coisa. Tudo isso é renovação. Porque a inspiração é isso, é um novo olhar, um novo estado de espírito. Transpirar é renovar e tudo aquilo que é novo, é novo, é curioso, é inspirador. Me ajudou nos meus ultimos dias, mas esse papelzinho não era o meu, qual era o meu mesmo?!
Foi suada, mas nesse domingo de sol está sendo inspiradora a semana que passou. Ontem foi aniversário da minha irmã, família aqui reunida, foi bom. Voltei pra casa... a noite foi linda, lua cheia na varanda, colchão na sala e filminho bacana, que relaxada boa. Tá vendo que é inspirador o suor?
Bom, vamos ao dia...
domingo, 27 de setembro de 2009
Desliguei o telefone
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Ver
Diante do inesperado não devemos esperar nada. Lógico. Ainda não parei pra olhar pro mês que passou, ainda não tive tempo. Estava vivendo-o. Dividindo meus dias. Acordando mais tarde. Ficando mais
Ainda não sei ao certo o que eu perdi nesses últimos dias. Não sei também se perdi ou se ganhei de mais sem esperar. Dizem que a sensação de quando se ganha algo muito bom e principalmente quando não se espera ganhar tal coisa, é muito próxima da de uma grande perda quando a poeira baixa. De fato, ninguém sabe o que fazer com um sonho que tanto se espera realizar quando este se realiza. Idealizamos, testamos, construímos cuidadosamente, minuciosamente. Desejamos tanto e que venha em tão pouco tempo, que pensamos realmente como seria se o sonho se realizasse. Eu ouvi alguém dizer que Deus, quando quer castigar alguém, atende aos seus pedidos. Pode ser verdade.
Um belo dia me deparo com a materialização de um ideal antigo, de longos anos de pesquisa e experiência. Diante do fenômeno, tremo, é claro. Numa manhã linda de sábado, céu azul, clima de férias, no carro, pronto pra viajar, pela primeira vez entendo o que está diante de mim. É difícil ver e crer que aquele sonho pode ser o seu. As vezes os sonhos passam do seu lado, sentam, trocam meia dúzia de palavras e se levantam. As vezes passam do seu lado e se apresentam apressadamente, ou são apresentados. O destino adora essas brincadeiras. E entender que aquele pode ser sim o seu sonho leva tempo. Leva tempo e é uma bomba relógio quando se entende o que está acontecendo. Primeiro porque como já diria meu amigo Chico (que a saudade o traga de volta), só há dúvida quando há certeza. Segundo que a duvida diante dessa certeza nos torna inseguros, instáveis, medrosos e, por conta disso tudo, lerdos. O pior de tudo é ter ciência disso. Saber que a qualquer momento a bomba vai explodir e que você tem que fazer alguma coisa, qualquer coisa. Mas a insegurança, a instabilidade e o medo aliado a essa certeza duvidosa (que só quem tem sabe o que é) impedem o corpo de reagir àquilo que a cabeça ordena. É como dizer "eu te amo", a certeza daquilo é tão clara, tão óbvia, que uma insegurança instintiva toma conta do corpo e o impede de dizer aquilo incontáveis vezes antes que se diga pela primeira vez. A voz vem do peito, os olhos brilham, o rosto cora, a boca abre, mas nada, absolutamente nada, sai da boca, som algum, nem ar. É angustiante. Assim também é ter um sonho diante de si.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
O coração, a porta e a cabeça.
Num suspiro dois mundos se opõem e se ligam e um mesmo plano. A tela. A porta. Nas costas. Dentro. De frente pra outra. Que não tem. Por isso, do espelho. Antes, da cortina. Da porta. Do banheiro. Na frente do espelho. E da tela. A porta. Entre. Preta. Os mundos. Dois. Num mundo tem vida. Tem céu azul, tem sol, tem campo, tem árvore. Tem noite, tem lua, tem estrela, tem o planeta terra caindo em direção a algum lugar feito um cometa que rasga o infinito em chamas. Chocante. Tem peixe, borboleta e flor brotando no jardim. Tem o sol com uma cara de safado olhando pra pobre da árvore que não pode nem se mexer. Ela com brinco em uma só orelha, a direita, olha de lado fingindo evitar o olhar do sol. A lua nem aí pra isso tudo. Não dá trela pras gracinhas o sol. Lá, bem de costas pra cena, contemplando o outro mundo. Ali na sua frente. Todo um mundo por vir. Um mundo que por enquanto tem alguns espaços divididos, que todos imaginam que serão preenchidos com algo. Formas coloridas... Predomina o espaço não preenchido. O fundo desses espaços são coloridos, mas não tem nada neles ainda. É, eu não queria falar desse mundo mesmo. Porque apesar dele ser menor, ele é mais confuso. Mais complexo. Tem divisões, formas definidas, linhas, traços. Tem miúdos. Pensar nesse mundo que a lua contempla me deixa um pouco nervoso. Mas por eficiência de todos os objetos envolvidos, a transformação de Michael, a porta, foi, até então, um sucesso. Veremos como ficará o outro lado. A cabeça dessa porta de mente "peterpanica"
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Final de semana
Sexta de manhã também foi legal. Fiz a feira de frutas e verduras da semana. Eu nunca tinha percebido a terapia que é escolher essas coisas. Primeiro que são todas quase iguais. Abacaxi. Como saber qual daqueles 247 é o melhor? Se acertar de primeira jogue na mega sena. Não perca tempo. O pior é que se perde. Quero ver quem não olha pelo menos 100 dos 247. Olha, olha sim... Tem umas coisas que são mais fáceis. As folhas também. As folhas são todas iguais. É uma loucura procurar defeito em folha. Quando chega na alface lisa você já consegue enxergar lactobacilos vivos onde não tem. E os cálculos? Mamão tem que ficar esse verde tal dia e esse depois, porque se não vai apodrecer e ninguém come. E a banana meio verde meio madura, porque também acontece a mesma coisa. E dá certo? Às vezes. Chute. O abacaxi tava bom. Eu senti uma energia boa vindo dele. Conversa. Era o mais bonitinho e eu trouxe. Me diverti. Aliviei as tensões. Foi bom. 40 minutos investidos na minha saúde.
Domingo foi dia da canastra. Fui almoçar com a vó. De lá, na saída, encontrei jogado na rua restos de aparelhos eletrodomésticos. De cara uma televisão olhou pra mim pedindo socorro. Eu já a coloquei no cantinho. Fiquei lá separando ferro com um senhor que tava levando para reciclagem e tive a idéia de montar algumas coisas com as carcaças das coisas. Pus dois microondas um sobre o outro, sobre os dois pus um aparelho de vídeo e a TV em cima. Uma estante com portas e tudo. No começo me agradou, mas eu tomei distancia, sentei no chão e fiquei reparando. Ná. Outra coisa. Peguei a parte de trás das televisões grandes. Coloquei juntas num canto pensando no que fazer e vi uma com a parte que deveria estar a tela toda no chão, como se tivesse de cara. Uma mesinha. Uma mesinha pra minha televisão. Coloquei todas as TVs no chão na mesma posição. Coloquei Florinda ( a televisão ) em cima de todas e escolhi a melhor. Trouxe pra casa. Florinda e sua mesinha. Outra coisa boa do final de semana. Ah, e a passagem pro banheiro. Das arábias. Made in FENEARTE. Ganhei.
E descobertas interessantes também. Descobri muito sobre mim. E descobri através de outros olhos. De tanto me olhar naquele espelho consegui ver meu reflexo. Essa foi a frase do final de semana. Mesmo vindo na segunda. Foi bem isso mesmo. É real isso. Essa realidade que me é mostrada sobre outra ótica a respeito do mesmo fato. Qual seria A verdade? Não tem. Eu descobri que só se é completo no outro. Quando a única voz que se escuta é a sua, essa é a única voz que se conhece. Eu prefiro ser eu com todas as minhas faces, conhecer o que tem de mim nos outros e o que tem dos outros em mim. E escutar uma voz indecente, atrevida, destemida e decidida falar de você é um dos melhores exercícios que se pode fazer numa tarde de domingo. Às vezes você não tem coragem de se assumir de determinadas maneiras. É muito mais fácil fingir que não se sabe de nada, não é?! Mesmo que nem sempre isso, exatamente, aconteça. Mas a história das óticas. Se essa pessoa viu esse mesmo fato dessa maneira. Quem disse que isso não aconteceu assim? De alguma maneira isso aconteceu, ela viu assim. Pra essa pessoa isso foi real dessa maneira. É interessante isso. Assumir também esses outros lados. Essas outras facetas que se tem sem se ter noção de que se tem. Inda tem o tal do instinto que não se sabe o que pode fazer. Agora. Daí a ser dissimulado, não. É um exagero nas histórias...
Fica ainda uma coisa boa. Tem uma coisa me dizendo que algo de muito bom acontecerá. Uma ansiedade, com uma angustia, com uma agonia, vontade de gritartirararoupaesaircorrendonarua. Mas como se pra comemorar uma boa notícia. Acho que é meu dinheiro que está acabando. Toda vez que eu vou ficando liso me vem uma esperança de que venha dinheiro de algum lugar. Trabalho meu Deus, trabaaalho. Vai ser artista. Trabalha porque gosta, mas recebe quando o povo quer. Por isso que esse povo assim é meio doido. Tem que fazer mil coisas pra se manter trabalhando. Mas como trabalha porque gosta, faz mil coisas pra se manter gostando. E sai fazendo tudo e gostando de tudo. E fica a mensagem. Gostem. O bom da vida é gostar.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Sonhei que sonhava
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Thais vem cá, como que quebrou esse som?
Batendo.
Batendo como Thais?
Batendo.
Eu saí. Ora porra, e aparelho de som é bateria? Pandeiro? Bunda de nenem? Mania do caralho de bater nas coisas. Depois eu digo e ninguém me escuta, uma hora quebra alguma coisa mais importante do que o pé, mão, o aparelho de som. Quem sabe não quebra um laço? Ou alguns? Se cuida menina, se cuida. Acorda, abre o olho. Eu sou doido, sou. Mas sobe aí na garupa. Pula aí no banco do passageiro. Cuidado pra não enjoar. Eu desligo o motor e piso no chão sem tremer. Na maioria das vezes - confesso que as vezes eu ainda tremo quando desligo, mas que graça teria se não mais o fizesse?. Que tal subir mesmo aí na garupa pra dar uma volta? Saí desse quarto ou das salas de recepção. Sair, ir na praia pegar um sol, tomar água de coco, fazer alguma atividade física que lhe dê prazer. Fazer algo que lhe dê prazer. De verdade. Estudar alguma coisa. Pensar em alguma coisa. Conhecer novas pessoas. Novos lugares. Abrir essa cabeça, essas portas, essas trancas, essas amarras, essas correntes, essas algemas e coleiras e.... Aaah! Quanta prisão. Tem tantos mundos aí fora. Não quero que deixe de amar. Quero que ame a SUA vida. Até que se prove o contrário, só temos essa meu amor, aproveite. Tire os pés do chão um pouquinho, pular não vai te fazer mal. Faça algo sem planos uma vez, ou duas quem sabe. Sorria mais. Ô que agonia me dá ver-te assim, feio porco mijando. O Dr. não ia gostar nada nada disso. Nada mesmo.
O que me irrita, de verdade, é que você não é assim. É facilmente manipulada, é. Mas você, crua, não é assim. Eu digo porque te conheço desde que você nasceu. E eu lembro muito bem quem é você. E não foi com essa cara que você decidiu vir morar aqui. E não era essa cara que você tinha quando morávamos no antigo ap. E você andava mais pela sala, e pela rua. Agora só te vejo trancada no quarto. Ou melhor, não te vejo porque estás trancada no quarto. Quando não está com aquele humor que não é todo seu na maioria das vezes. Pense, um garfo de macarrão não faz mal a ninguém. Na família em que eu nasci NUNCA vi isso. Onde eu nasci e vivi se come o miolo do pão a caminho de casa. Lembre-se de onde você veio e não se perderás no caminho.